Gosto muito de dançar. Uma das «danças» que me arrepia é o Tango. Há muito tempo que não o danço, mas são inesquecíveis as sensações que o Tango nos pode dar. Quando danço o Tango, mais do que pensar nisto ou naquilo, sinto a sensação do infinito, da sedução, do atrevimento e até da conquista. Perde-se a noção do tempo e ganha-se a força da liberdade... De passo em passo parece que tudo deixa de existir, para existir apenas e tão só aquele singelo momento. Só quem o dança sabe do que falo. Há uma passagem de um filme em que se dança o Tango de uma forma que me tocou e, por isso, resolvi partilhar esse momento; Al Pacino em Scent of a Woman.
Publicada por AJO em 16:20
Cliquei no teu nome, Adriana, e, cheguei aqui, aos teus Traços e Letras e abri este post e vi-o, sei lá… quantas vezes, quantas!
Deixei-te um comentário, atabalhoado, porque fiquei tão sem palavras, acreditas? Emocionei-me imenso, porque não contava e soube-me tão bem, tão bem!
Enviei-te um mail, pedindo autorização para por o teu post aqui junto com aquele vídeo fabuloso! Vi o filme, tenho-o, é notável! Disse no mail que to queria pedir emprestado para o dar a ver a alguém que dançava maravilhosamente, que conheceu a mais bela história de amor, que a viveu intensamente e que tantas vezes, muitas mais do que as que eu vi e revi o vídeo, lá no teu espaço, deixa escapar, quase como que um sussurro que, apenas quem a conhece bem, consegue ouvir:
- O que eu dava, Meu Deus, para dançar uma vez só que fosse, aquele tango, contigo, meu Amor!
Não vou dizer mais nada.
Deixo-vos, não com o vídeo que está no teu belo blog, Adriana, esse está perfeito lá e é lá que deverá ser sentido e vivido por quem gosta de dançar um Tango.
Fiquem com La Cumparsita, que foi o que uniu o par que eu mais gostava de ver dançar: OS MEUS PAIS, no dia último do mês que antecedeu o mês mais belo para os dois: Setembro de 1955!